Daquelas duas mãos que se tocaram, como tantas outras já o fizeram sem perceber, nasceram os sorrisos e as caricias trocadas em murmuros silenciosos. As ruas desfilavam tristes com o céu alaranjado nos olhos cansados, desconcentrados de tudo. Da tarde ínfima surgia o brilho da noite, perguntava quantas estrelas era possível contar na piscina infinita dos olhos dilatados. Presos pela incerteza do seu amor, despediam-se com beijinhos ao horizonte, certos que errariam o destino.
2 comentários:
Muito bonito isso aí.
Sério.
Adorei!
Você é a primeira pessoa que me faz uma crítica construtiva!
Mas o que é uma elipse?
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