quinta-feira, 17 de julho de 2008

why so serious?



O sangue escorrendo pela parede,
Os gritos ensurdecedores,
As lágrimas pingando no chão.
A mão forte que lhe ia ao rosto,
E os risos diabólicos.
As roupas rasgadas e jogadas,
O corpo frio e semimorto,
Atirado no azulejo branco.
O grito implorando por socorro,
A corda que passava pelo pescoço,
Abafando o choro e tirando o ar.
As pernas que já quase não se debatiam,
E os olhos que começavam a cerrar.
Deixou-a, lá, assim,
Nua, atirada, morta, humilhada,
Afogada em seu próprio sangue.

Poema surgido em meados de outubro de 2006. filho unico. meu orgulho.