sábado, 24 de abril de 2010

As vezes tudo parece uma mentira, só as vezes.
Naquelas poucas e raras nas quais eu procuro a verdade. Chega até a ser irônico, procurar uma coisa e achar o seu exato oposto.
Eu me pergunto quem seria o errado, eu que procuro ou você que tenta esconder. Não sei, talvez sejamos os dois. Ou nenhum. Sempre fomos um pouco disfuncionais mesmo.
Sorte a minha que a tua falta de interesse torna esse espaço indiferente a nós. Então não preciso me preocupar nem com verdades ou mentiras, apenas omissões.

3 comentários:

R.L. disse...

Nunca sabemos qual é a verdade mesmo...
bjs

Clarissa de Andrade Correa disse...

eu e faço a mesma pergunta quase todos os dias.

Natália Kochem disse...

vou soar brega-clichê, mas esse raciocínio me fez pensar numa conclusão de Jorge Versillo: "A paixão veio assim, afluente sem fim, rio que não deságua... Eu aprendi com a dor, nada mais é o amor que o encontro das águas..."