quarta-feira, 10 de novembro de 2010
take what you want from me, it means nothing now.
E o que acontece aqui enquanto a vida corre lá fora? Enquanto os segundos batem; um, dois, tres atrás do outro. Enquanto nada para, exceto eu.
Do mundo que gira minha saia sequer roda, o amerelo do sol de lá ja desbota, o azul manchado do ceu pelas paredes descasca, as flores do jardim morreram. O tempo, que como um fugitivo corria, parou para ser preso pelas janelas fechadas.
Do assoalho de madeira nada sobrou, sequer eu ou voce. De la fomos arrancados aos pedaços, todas as marcas e arranhões se foram, do amor apenas nos sobrou o eco. O ódio? Este perdura escondido, no espaço entre as persianas, ou em nós.
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9 comentários:
Oi Julia,
"Do mundo que gira minha saia sequer roda" De todas a belas frases que você escreveu essa foi a que mais gostei! Gostaria de tê-la escrito!
beijos
E me conta aqui se alguém que transmite fluidez em palavras tem ódio guardado em algum canto?
Transborda leveza, mesmo quando estão prestes a escrever "que texto triste".
Ah, se eu soubesse guardar dinheiro como guardo mágoas.
e esse eco que sobra ressoa, por muito tempo ainda, talvez além de qualquer janela ou parede.
palavras lindas.
um texto cheio de imagens. pinturas, fotos, rastros no chão. Parece um bilhete deixado para alguém... talvez no assoalho.
ei, Julia
O Dia de Lojinha vai acontecer na minha casa/atelier Vai ser uma delicia recebê-la aqui!
04 de Dezembro, Sábado
De 15hs às 22hs
Rua Dona Mariana, 100/Apto. 701 - Botafogo
Espero vc,
Um beijo,
Silvia Medeiros
www.vittricomplementos.blogspot.com/
Nada de mágoas, nada de choro, nada de coração incompreendido. Quero-te aqui, Ju, de coração lindo, pra que eu possa te fazer feliz durante os dias que estiveres aqui. Não existe lugar pra tanta felicidade, amiga!
Uma palavra, apenas: Lindo.
adoreeeei ! (:
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