De repente, do
velho fez-se o novo. Jogou-se fora as roupas antigas, nada mais lhe servia. Abriu
as cortinas, havia ar, sentiu-se respirar como há tempos não o fazia. Havia
alegria, sons e música. Naquele antigo quarto, coberto pela poeira e abarrotado
pelo tempo, entrava a luz.
Abriu os botões da camisa e, de peito aberto,
arrumou sua bagunça. Nada mais pertencia ao seu lugar anterior, sequer ela.
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