Quando
você partiu, senti um pedaço meu indo junto. Era algo importante, grande,
insubstituível. E por isso passei meses a procurá-lo de volta. Em cada pedra e
esquina eu observava. Em cada cheiro e beijo novo eu tentava senti-lo, mas
sempre sem sucesso.
Então
os meses se passaram e, quando eu menos esperava, não havia mais vazios em mim.
O que me faltava agora se encontrava em seu devido lugar, como se nunca tivesse
partido. E essa era a verdade; não era eu quem deixara de ser completa com a
sua partida, e sim você que carregava um presente meu.
Um comentário:
posso chamar de o feio que te tirou de mim (talvez, convencido eu, não 'e?) e ainda ganha post no blog
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