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Esboçavam-se meios sorrisos por entre as meias palavras. Eram beijos pela metade, seguidos de amores inacabados. Não havia fim ali, ou inicio, havia medo. Corpos trêmulos de calor e frio com corações rachados dentro, desculpava-se pelas despedidas ao amanhecer.
Cedeu-se palavras ao outro, espaços internos, doces da madrugada fria. Abriu, com dedos finos das mãos geladas, pequenas caixas avermelhadas, já cobertas de poeira, revelou-se luz e sombra.
3 comentários:
Um amor pela metade. Nem bom, nem ruim. Ou os dois juntos?
Voce escreve profundamente..e esse é o maior segredo do artista que consegue usar as palavras...
Acho que voce vai gostar do poema novo q postei..é bem a sua cara.
um beijo
é das coisa mais bonitas q li aqui :)
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