quarta-feira, 10 de novembro de 2010

take what you want from me, it means nothing now.


E o que acontece aqui enquanto a vida corre lá fora? Enquanto os segundos batem; um, dois, tres atrás do outro. Enquanto nada para, exceto eu.
Do mundo que gira minha saia sequer roda, o amerelo do sol de lá ja desbota, o azul manchado do ceu pelas paredes descasca, as flores do jardim morreram. O tempo, que como um fugitivo corria, parou para ser preso pelas janelas fechadas.
Do assoalho de madeira nada sobrou, sequer eu ou voce. De la fomos arrancados aos pedaços, todas as marcas e arranhões se foram, do amor apenas nos sobrou o eco. O ódio? Este perdura escondido, no espaço entre as persianas, ou em nós.