sábado, 23 de janeiro de 2010

Metas inúteis:

- Chutar o Fernando Haddad. (no saco de preferencia)
- Ter um ponei. ou um cavalo. ou um unicornio. (mais votos para o terceiro)
- Dirigir melhor que o meu namorado e infernizar a vida dele com isso (o que nunca vai acontecer)
- Comprar todas as coisas inúteis da Polishop e passar dias reclamando ao telefone sobre como elas não funcionam direito.
- Ler todos os livros que eu sei que não vou ler
- Aprender latim (com o único propósito de poder falar sozinha na rua sem as pessoas perceberem os absurdos que eu penso)
- Ter um sapo de estimação e passear com ele pela rua usando uma coleira vermelha
- Ter os peitos da Blake Lively (ou da Maravilhosa)
- Ter um pênis durante 24 horas e passar pela unica e maravilhosa experiência de fazer um pirocopto
- Tatuar um pikachu
- Melhor, ter um pokemon
- Comprar uma fumacinha ninja, para dar um efeito quando eu for dar perdido nos outros
- Dar um cachorro para uma pessoa carente
- Virar a Paris Hilton
- Pintar o cabelo com todas as cores estranhas possíveis e imagináveis
- Fazer uma rave na lua
- Pegar a Shane
- A mais importante: ser uma sailor ou uma card captor

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

[ Imogen Heap - Earth ]


Borrifou o perfume pelo corpo e pôs-se a girar pela casa, descendo escadas e esbarrando nas estantes, derrubando tudo ao seu redor. O vestido cada vez se espichava mais, crescendo e dobrando de comprimento. Queria dividir seu aroma por todos os cantos, cada pedaço que conseguisse, ignorando os gritos da mãe para que parasse já!!! Enquanto isso gargalhava alto, tropeçando em seus próprios pés de tonta, encaracolando mais os cachos. Estava em todos os centímetros da casa agora, com o seu aroma, sua essência, tudo aquilo lhe pertencia e era definitivo. Mesmo assim continuou a rodopiar, pelo jardim, pisando nas begônias tão bem cuidadas e cortando pés e braços em roseirais.
“Sou apenas feliz. Livre. É isso, sou livre e tudo isso a mim pertence.” Gostava da contrariedade da frase, queria ser a oposição em si. Se pudesse, traria a chuva só para chamar o sol e logo puxar a lua, e faria disso o seu curso de estações. Cantou alto o solstício de verão e jogou-se no chão, transformou em flor, bailarina e borboleta, tudo junto, misturado em uma nuvem, e logo choveu por todos os cantos, gritando em trovoadas