segunda-feira, 13 de maio de 2013


     
          Das lembranças, guardei apenas as boas. Arrumei os sorrisos, guardei as alegrias em potes e espalhei pela casa. Dos passeios em dias ensolarados fiz quadros, para quando a chuva me invadir a alma. Colecionei os olhares trocados, os carinhos e afagos; e como estrelas espalhei pelo céu.
                Reciclei um a um os momentos ruins. Da dor fiz as mais bonitas flores, as quais reguei com as lagrimas colecionadas. Com as palavras amargas trocadas fiz minhas borboletas, pois até do hediondo se faz o belo. E é assim que eu gosto de lembrar de você.