segunda-feira, 26 de novembro de 2012

I'm living on such sweet nothing.


 Pois chega uma hora que até o mais fundo mais poços, seca. E não adianta o quanto se escave e remexa a terra, não há mais nada lá. Uma gota de amor, saudade, e até o carinho secaram. Resta apenas a base sólida de algo que um dia foi tão profundamente preenchido (e que agora aguarda a próxima inundação).

sábado, 3 de novembro de 2012

una mattina.



   Porque o amor, diferente de muitas coisas, não pode ser guardado em potes. Não é colecionável. Foi feito para ser dividido e multiplicado, mas nunca guardado. Como flor precisa de sol e brisa fresca, senão murcha até morrer.
   Não é mensurável, nem pode ser contabilizado. Não deveria se dizer “tenho um amor” (muito menos números maiores), mas sim  “sinto amor”. Pois na verdade é ele quem nos possui e controla enquanto presente, fazendo o mais absurdo absolutamente plausível e transformando o tosco em adorável.