quinta-feira, 6 de março de 2014

Sábado passado era aniversário de uma amiga e fomos comemorar em um bar. Me arrumei, coloquei um vestido confortável, baguncei o cabelo e terminei com um batom vermelho. Estava pronta. De início apenas observei, analisei as opções e então decidi. Queria algo incomum, fugir um pouco da rotina, pois até o sexo casual fica repetitivo após alguns meses. Ele, ainda desavisado, bebia e conversava com os amigos enquanto eu esperava o momento certo. Foi simples, bastou uma frase e já tinha sua atenção, dali era só continuar com a personagem que criei para mim. Falei absurdos, fiz a mulher segura, contei que já havia pago motel, e comentei que provavelmente todas as amigas das suas exs sabiam exatamente como ele era na cama e o tamanho do seu pau. Ele falou que algumas com certeza, pois já havia comido várias. Apenas ri. Se espantou com o quão mais nova eu era, mas apenas o interessou mais. Falou que só pagava bebida para piranhas, e eu logo me assumi como pertencente a classe. Me deu uma cerveja porque mulher de verdade não tem essa porra de só beber caipirinha, e eu cada vez mais excitada. Aquele teatro de quem se importava menos era uma das melhores pre-eliminares que já tinha feito. Dividimos cervejas, cigarros e provocações até me convidar para terminar a noite em seu apartamento. Sem sequer ter encostado em mim. Concordei com um sorriso no canto dos lábios. Puxou o meu cabelo enquanto pagava a conta, me segurei para não gemer ali. Disse que preferia cabelos maiores, respondi que não havia pedido a sua opinião. Perguntou se tinha outras tatuagens além de uma no ombro, levantei a saia do vestido e mostrei uma no alto da coxa esquerda, apenas revirou os olhos e saiu andando. No carro fui sentada no seu colo no banco de trás, ele alisando as minhas pernas e eu cada vez mais ansiosa para chegarmos ao nosso destino. Finalmente sozinhos em seu apartamento tirei os sapatos, os brincos e os anéis. Respirei fundo pois agora não poderia fraquejar, não podia me desmascarar após ir tão longe. Me beijou com força, já abrindo os botões da calça. "Agora vamos ver se você é tão boa quanto diz, me chupa." "Eu nunca disse nada." "Disse sim, chupa o meu pau bem gostoso." Como a boa menina que sou fiz exatamente como mandado, me ajoelhei na sua frente e coloquei seu membro duro na minha boca. Ele puxava o meu cabelo e dizia sacanagens. Depois de algum tempo me levantou, tirou minha roupa e me levou até seu quarto. Deitou na cama e me disse: "Rebola em cima de mim." Sentei devagar, sentindo cada centímetro dele penetrar em mim. Rebolei e me mexi até sentir as pernas doerem, e ele me olhando, sem mexer um músculo. "Tá ficando cansada é? Achei que conseguia mais. Fica de quatro." A cada posição eu ficava mais excitada, pedi para puxar o meu cabelo e me chamou de putinha. E era exatamente aquilo o que eu queria ser, submissa e entregue a todas as suas vontades. Não sei quanto tempo permanecemos lá, ou de quantas maneiras o fizemos, mas finalmente me puxou com força e terminou, ambos exaustos. Deitei ao seu lado e esperei algum tempo, pensando no que faria agora. Levantei e fui fumar um cigarro enquanto me decidia. Quando terminei, vesti minha roupa, calcei meus sapatos e fechei a porta ao sair. Minha cortina se fechou sem aplausos.

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