Em tempo de caça às bruxas sou eu
quem acende a fogueira. Começo pelas minhas cartas, cujas palavras profanadas
já não nos cabem mais. Sigo pelas suas, rasgadas e manchadas pelas minhas
lagrimas. Termino com nossas promessas, distorcidas e derretidas. A fuligem
sobe aos céus, carregando tudo o que fomos. Agora, não há mais nada lá.
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