![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia-G_M3erTmEVfuFVbS43HhX68z3wcFsv7PtJFJYZtPMz7Iab7pyOPjCGaM5NzuSUpat2NbRwHkFo3X2rlJq9qBgteEK52O8tPAyOBWBftVLfd9yJ2vcNTCuvFBxINXOunWy_T9F0JZuw/s320/banheiro.jpg)
O sangue escorrendo pela parede,
Os gritos ensurdecedores,
As lágrimas pingando no chão.
A mão forte que lhe ia ao rosto,
E os risos diabólicos.
As roupas rasgadas e jogadas,
O corpo frio e semimorto,
Atirado no azulejo branco.
O grito implorando por socorro,
A corda que passava pelo pescoço,
Abafando o choro e tirando o ar.
As pernas que já quase não se debatiam,
E os olhos que começavam a cerrar.
Deixou-a, lá, assim,
Nua, atirada, morta, humilhada,
Afogada em seu próprio sangue.
Poema surgido em meados de outubro de 2006. filho unico. meu orgulho.
Um comentário:
Medo!
Postar um comentário