sábado, 3 de novembro de 2012

una mattina.



   Porque o amor, diferente de muitas coisas, não pode ser guardado em potes. Não é colecionável. Foi feito para ser dividido e multiplicado, mas nunca guardado. Como flor precisa de sol e brisa fresca, senão murcha até morrer.
   Não é mensurável, nem pode ser contabilizado. Não deveria se dizer “tenho um amor” (muito menos números maiores), mas sim  “sinto amor”. Pois na verdade é ele quem nos possui e controla enquanto presente, fazendo o mais absurdo absolutamente plausível e transformando o tosco em adorável.

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